Resumo acadêmico informativo: “O mercado negro das monografias”.



Autoras: Jéssica Maria Lima; Talita Oliveira Rédes
Resumo acadêmico informativo: “O mercado negro das monografias”.

CAMPOS, Jonathan. O mercado negro das monografias.Gazeta do Povo. Disponível em http://www.gazetadopovo.com.br/vida-universidade/nocampus/conteudo.phtml?id=1239339, acesso em: 12 mai. 2015.

O jornalista Jonathan Campos, em sua reportagem “O mercado negro das monografias”, publicada na Gazeta do Povo, aborda a venda de trabalhos prontos e seu público alvo. Campos explica que através do acesso a internet, encontram-se facilmente inúmeros sites de vendas de artigos e trabalhos de todos os níveis de escolaridade. Alunos que não estão dispostos a dedicar-se aos trabalhos de conclusão de curso (TCC), encontram como alternativa a compra dos mesmos. A compra torna-se atrativa por conta da praticidade, custando aproximadamente de R$ 20 a R$ 60 por página. Porém, essa prática além de criminosa é totalmente incoerente, visto que o trabalho acadêmico é o resultado do conhecimento adquirido no período da faculdade pelo estudante.O jornalista cita uma entrevista feita pelo Vida na Universidade com pessoas que fazem os trabalhos de conclusão de curso, mostrando em evidência que os estudantes dos cursos de Direito e Pedagogia são os que mais optam pelos trabalhos prontos.  A reportagem dá continuidade explicando que embora seja uma conduta considerada moral e eticamente condenável, vender um trabalho acadêmico não é crime, já que a prática não está prevista no Código Penal. Entretanto, comprar um trabalho pronto é um crime contra a própria formação, pois o acadêmico estará se enganando, além de prejudicar seu futuro no mercado de trabalho. Caso o trabalho apresentado pelo aluno contenha trechos de outras pesquisas ou livros sem a devida citação, fica caracterizado o plágio. Além disso, a qualquer momento o autor verdadeiro pode dizer que fez o trabalho de conclusão de curso. A reportagem explica que é direito moral do autor pleitear a paternidade da obra, mesmo que haja um contrato assinado constando que abriu mão da autoria. O hábito de universitários de copiar dizeres de outros autores geralmente nasce na escola, onde alunos costumam transcrever trechos encontrados em enciclopédias e na internet. O autor finaliza dizendo que se o professor acompanhar o desenvolvimento do projeto, além de esclarecer as dúvidas do estudante, será capaz de perceber se o trabalho tem realmente a autoria do aluno.

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