Resumo acadêmico informativo: Vigiar e punir: nascimento da prisão
Aluna: Aline Maria
Noveli
Resumo
acadêmico informativo: Vigiar e punir:
nascimento da prisão
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento
da prisão. 39. ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 2011.
Em seu livro Vigiar e Punir: nascimento da prisão
(2011), Michel Foucault narra os meios sociais e teóricos que ocasionaram
importantes mudanças no sistema penal ocidental da era moderna. O texto é focado
na análise da vigilância e da punição inserida em diversos entes do Estado,
como as prisões. Na visão de Foucault, o sistema prisional não é uma forma
humanizada de cumprimento de pena, e, sendo assim, descreve seis princípios pelos
quais justificam o poder de castigar aqueles que violam a legislação. São eles:
a quantidade mínima; a idealidade suficiente; os efeitos (co)laterais; a
certeza perfeita; a verdade comum; e a especificação ideal. Através destes
princípios o delinquente é visto como oposto do cidadão normal, primeiramente
como louco, em seguida meliante, mal, e por fim como anormal. No primeiro
capítulo do seu livro Foucault mostra os suplícios (formas de punição
existentes no passado) como ineficientes, improdutivos e de custo alto para o
Estado. O próximo capítulo versa sobre a nova maneira de punição proposta por
ele, descrevendo os seis princípios. No terceiro capítulo a prisão é abordada
como forma de sanção para a prática de crimes, tendo como principal objetivo
disciplinar os delinquentes, na tentativa de criar “corpos dóceis”. No quarto e
último capítulo de sua obra, Foucault analisa a prisão como um sistema muito
mais amplo, uma instituição soberana, abrangendo instituições militares,
hospitais e até mesmo fábricas. Esta instituição existente no estado moderno
acaba por criar mais delinquentes que atuam como sub-rogados da política
vigilante da sociedade.
Comentários
Postar um comentário