RESENHA INFORMATIVA: CONSTITUCIONALISMO
Walderes Júnior Freire
Azevêdo[1]
O primeiro capítulo,
“Constitucionalismo”, que está no livro Curso de Direito Constitucional,
de Luiz Roberto Barroso, trata do tema Constituição e de como ela influenciou
diversas civilizações historicamente.
Luiz Roberto Barroso é professor universitário, doutor pela UERJ, mestre
pela UnB e ministro do Supremo Tribunal Federal. Devido a sua formação
jurídica, segue uma linha de pensamento mais voltada para o Direito
Constitucional, sendo que o texto é escrito de maneira acessível e de média
compreensão, pois exige um pouco de conhecimento histórico.
O capítulo I do livro de Barroso, primeiramente demonstra, sob um prisma
histórico, como era a estrutura social e política, das civilizações egípcia,
babilônica e persa, e suas contribuições para a formação do saber racional.
Depois o tema volta-se para a conceituação de Constitucionalismo, que teve
origem na França, que significa limitação de poder, e esse se subordinando à
lei. Antes, porém faz uma incursão na estrutura política de Atenas, esmiuçando
tanto a democracia, como a fraca monarquia grega.
Roma e o feudalismo também são analisados, para se elucidar como o poder se
configurava sem a presença de uma Constituição formalmente vigente. Passada
todas essas ilações narrativas, Barroso entra mais propriamente no tema
central, Constitucionalismo. Para tanto, ele relata o funcionamento do Reino
Unido e a relação Parlamento e Monarquia, e como o Parlamento se comporta como
um poder Constitucional, o que justifica a falta de uma Constituição redigida.
Barroso também discorre sobre a estrutura jurídica e política dos Estados
unidos, França e Alemanha.
O capítulo tem 39 páginas, distribuídas entre análises jurídicas e históricas
das civilizações. O autor utiliza uma abordagem metodológica histórica e
bibliográfica.
O texto possui grande importância, pois de jeito didático, doutrina
sobre um dos conceitos mais relevantes para o universo jurídico e político,
haja visto que o Constitucionalismo demonstra ser um antídoto para o abuso de
poder. Assim sendo, deve-se fazer uso desse meio (Constituição), para assegurar
a dignidade que todo cidadão merece. O público-alvo são os leitores acadêmicos
de Direito, alunos, profissionais e catedráticos da área
jurídica.
REFERÊNCIA
BARROSO, Luiz Roberto. Curso
de Direito Constitucional Contemporâneo. São Paulo. Saraiva, 2012.
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