SÍNTESE: O ESTADO NA HISTÓRIA
Eduardo Vizentin[1]
O autor Jorge Miranda, em seu livro Teoria Geral do Estado, editado
em 2003, pela Forense, na Cidade do Rio de Janeiro, trata das origens do Estado
e sua formação política.
De acordo com Miranda, existem três formas de encarar a relação
Político-Estatal. A primeira delas é; o Estado é Político e considerado como
fenômeno permanente e universal. A segunda forma diz que o Estado é uma
“espécie” de sociedade política. Já a terceira diz que o Estado é qualquer
sociedade política.
A mais aceita é a segunda teoria, na qual as sociedades políticas devem
ser distinguidas e classificadas, bem como não se pode confundir as formas mais
desenvolvidas das primitivas.
O Estado se origina naturalmente e principalmente pela necessidade de
organização política da sociedade, além de outros elementos importantes para a
vida social.
Podemos compreender a teoria da formação do Estado, de acordo com Jorge
Miranda, levando em conta que a existência do povo, seu território e sua
qualidade política, ainda que junto a outros argumentos de formação, dão de
fato a sua essência. Além disso, esta formação pode dar-se de forma pacífica -
respeitando as leis ou de forma violenta - contra as leis.
Miranda demonstra que o Estado nunca está pronto. Está sempre se organizando,
melhorando ou até piorando, mas nunca está totalmente organizado.
O autor entende que o Estado e a política são os assuntos prediletos de todos
os cidadãos e que o Estado é resultante de uma sociedade complexa, o que também
é um dos fatores que a caracterizam assim.
Também
segundo o autor, existem diversos tipos de Estado, entre eles, o Estado
Oriental, o Grego, o Romano, o Medieval e o Estado Europeu.
O texto do autor é importante no sentido de enfatizar a relevância do
estudo das origens do Estado, como forma de entendê-lo melhor. Saber e
compreender suas fontes pode melhorar significativamente sua aplicação.
REFERÊNCIA
MIRANDA, Jorge. Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro:
Forense, 2003. p 119 – 221.
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